domingo, 28 de outubro de 2012

Faixa bônus do DVD trará canções pé de serra



Durante o ensaio geral da gravação do DVD Promocional em Teresina (PI), um detalhe na decoração do local do show que parecia imperceptível aos olhos do público, chamou de cara a atenção da produção da Limão com Mel. Totalmente ambientada com traços da cultura nordestina para todos os lados, a casa de shows “O Kangaço”, reservou um dos seus espaços tematizados para despertar a criatividade e a iniciativa em gravar dois clipes, fugindo literalmente do roteiro planejado, atribuindo uma nova dinâmica ao contexto da obra e construindo uma ação inusitada a produção final do projeto.
O conceito decorativo da casa de show foi todo planejado pelo artista plástico Marcos Pê, 52 anos. Ele soube ambientar o espaço com materiais recicláveis, construindo com minucias os aspectos do dia a dia interiorano ao explorar figuras de cangaceiros, casas de farinhas e de taipa, a utilização de redes e elementos rudimentares da área rural, em especial ao cenário ao lado esquerdo do salão principal com cancelas, mandacaru, selas de cavalo, bancos de madeira feitos com troncos de palmeiras imperiais, cordas e chão de terra, estimularam a realização das tomadas de imagens dos clipes que entrarão em faixa bônus do DVD.

A tarefa valorizará canções bem conhecidas dos fãs e eternizadas em DVDs anteriores do grupo, revelando uma proposta bem regional e audaciosa no clima de pé de serra para “Máquina do Tempo” e o pout-pourri “Vem Morena”, “Baião” e “Que Nem Jiló”, reforçando mais uma vez a justa homenagem da Limão com Mel ao centenário de Gonzagão, as quais não poderiam ficar de fora dessa montagem.
Para o cantor e produtor musical do grupo, Batista Lima, a percepção em acrescentar um novo conteúdo ao DVD, surgiu a partir do momento que se percebeu a existência deste cenário sertanejo no local do show. “Foi algo que surgiu principalmente ao chegarmos ao Kangaço para o ensaio, ao vermos esse espaço temático. Foi algo projetado em nossas cabeças na hora. A partir dai, decidimos aproveitar a oportunidade para fazer um trabalho mais regional naquele momento, diante do cenário que remete ao ambiente do interior. Demos uma nova roupagem em Máquina do Tempo que é mais eletrônica e nas canções do Rei do Baião, montando um estilo mais regional e rudimentar”, explicou o líder da banda.



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